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1- Os animais melhoram o nosso estado de humor. Bastam 15 a 30 minutos de contacto com um animal para uma pessoa sentir-se menos ansiosa e mais bem disposta – a interação entre ambos causa uma diminuição nos níveis de cortisol (hormona associada ao stress) e um aumento na produção de serotonina (hormona associada ao bem-estar).

2- Os animais são recomendados às pessoas que sofrem de depressão. As depressões tendem a fazer uma pessoa sentir-se sozinha e isolada do mundo e é aí que entram os animais de estimação – para além de expressarem um amor incondicional para com os seus donos, os animais são todos ouvidos e uma companhia perfeita para quem está a lidar com ou a recuperar de umadepressão. O próprio ato de acariciar um animal de estimação é calmante e ter a responsabilidade de cuidar dele é algo que faz uma pessoa que sofre de depressão sentir-se útil e importante, focalizando-se menos nos seus problemas.

3- Os animais fazem bem ao coração. Para além de amarem e de serem amados, os animais de estimação trazem, literalmente, benefícios para o coração, protegendo-o contra todo o tipo de doenças cardíacas.  Num estudo realizado ao longo de duas décadas, chegou-se à conclusão que quem nunca teve um gato tinha uma maior probabilidade (cerca de 40%) de falecer de um ataque cardíaco do que quem tinha um felino em casa. No caso dos cães, outro estudo mostrou que os seus proprietários tinham uma maior taxa de sobrevivência no caso de sofrerem um ataque cardíaco.

4- Os animais ajudam a manter uma pressão arterial equilibrada. Vários estudos já comprovaram que quem tem um animal de estimação tem a pressão arterial e o batimento cardíaco mais baixos, quando comparado com alguém que não tem contacto com um animal. Para além disso, crianças com hipertensão viram a sua tensão baixar radicalmente depois de simplesmente fazerem festas ao seu animal de estimação.

5- Os animais afugentam as alergias e a asma. Está comprovado que as crianças que crescem num lar que tenha um cão ou um gato (ou ambos!) terão menos probabilidades de desenvolver alergias ou asma – o mesmo aplica-se a crianças que crescem em quintas, rodeados de animais de grande porte, como cavalos, vacas e porcos, entre outros.

6- Os animais incentivam os seus donos a mexerem-se. Os proprietários de animais de estimação (nomeadamente de cães) são mais ativos e têm menos tendência para engordar do que aqueles que não têm um cão. O simples facto de passear e brincar com um animal de estimação é um tipo de exercício físico recomendado e faz maravilhas ao bem-estar físico, psíquico e emocional.

7- Os animais promovem a socialização. Sabia que quem tem um cão fala muito mais com os seus vizinhos do que quem não tem? O facto de sair para passear com ele ajuda, mas a verdade é que um cão é um íman para a conversa e para conhecer pessoas que querem saber qual a sua raça ou se lhe podem fazer uma festa. Há uma tendência inata para os proprietários de cães falarem com outros proprietários de cães, algo que acontece espontaneamente quando se encontram num parque, por exemplo. Enquanto os cães brincam entre eles, os seus donos socializam – o que é sempre saudável!

8- Os animais fazem bem aos doentes com Alzheimer e Parkinson. Está comprovado que os doentes com Alzheimer que interagem com animais são pessoas com comportamentos menos agitados e, consequentemente, mais sociáveis. Relativamente aos doentes com Parkinson, os animais de estimação revelam-se muito companheiros e extremamente atentos à condição física do seu dono – os cães, por exemplo, pressentem o momento em que o corpo de um doente com Parkinson possa “congelar” e impedir-lhe de dar mais um passo, e dão-lhe um pequeno incentivo com o focinho ou a pata, tocando-lhe nos pés e ajudando-o a continuar a caminhar.

9- Os animais são terapêuticos. Os animais são cada vez mais utilizados em terapias específicas – há muito tempo que os cavalos são utilizados nas sessões de tratamento com crianças que sofrem de autismo e que respondem muito bem a este animal. Mais recentemente, os cavalos têm sido utilizados em programas de recuperação para pessoas que sofreram um AVC ou trombose: para além de permitirem excelentes exercícios de alongamento e fortalecimento, andar de cavalo ajuda a pessoa a recuperar o seu equilíbrio. Para quem sofre de artrite ou artrite reumatoide, aconselha-se a companhia de um gato, que pode relembrar ao doente a importância dos exercícios de alongamento – basta seguir o exemplo do gato! Recomenda-se vivamente que as crianças que sofrem da Desordem por Défice de Atenção com Hiperactividade tenham um animal de estimação, simplesmente porque cuidar de um animal ajuda uma criança a acalmar-se, a ser responsável e a seguir uma rotina. Por outro lado, a brincadeira que um animal de estimação proporciona é perfeita para a criança libertar a sua energia excessiva, tranquilizando-a para o resto do dia, principalmente para dormir bem à noite.

10- Os animais têm um sexto sentido. Apesar de centenas de estudos e experiências, continua a ser difícil explicar o sexto sentido de um animal que pode salvar ou ajudar um idoso ou uma pessoa doente. Sabia que 1 em cada 3 cães que vivem com pessoas diabéticas sentem a quebra de açúcar no sangue dessa pessoa antes de isso efetivamente acontecer e avisam-na através do ladrar? As alterações químicas que acontecem no organismo emanam um cheiro que os cães interpretam como sinal de emergência. Existem ainda animais que são especialmente sensíveis às pessoas que não se estão a sentir bem e só o facto de oferecerem a sua simples presença e companhia traz conforto para a pessoa.

 

 

Fonte: http://cuidamos.com/artigos/animais-fazem-bem-saude