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I. Considerações Iniciais.

Ter um cão envolve prazeres e responsabilidades. Ao chegar, o filhote deverá receber muito carinho e atenção, a fim de que se acostume com a sua nova família e habitat o mais rápido possível. Nunca devemos esquecer de que a saúde de seu amiguinho dependerá de você.

Inicialmente nosso amiguinho deve receber um nome e passar a ser chamado por esse sempre, para que no futuro ele atenda o seu dono quando este o chamar.

Nos primeiros dias deve-se ter paciência para obter sucesso nos ensinamentos.

Sempre exercite seu filhote e dê a ele oportunidade de fazer o xixi e cocô imediatamente após acordar, alimentar-se e/ou brincar. Desta forma, se você elogiar seu filhote toda vez que ele fizer no local certo e repreendê-lo quando você o surpreender fazendo no local errado, você estará condicionando o seu animal. Nunca o repreenda após o ocorrido, pois ele ficará confuso. Dessa forma ele irá aprender gradualmente a maneira certa de agir.

O segundo passo é realizar um check-up veterinário para saber de suas condições de saúde e iniciar o esquema de vacinação e vermifugação do animal, medidas estas de grande importância para a vida futura do animal bem como de seus proprietários.

 

 

II. Vacinação.

Em termos imunológicos, o conceito de vacinação é o uso da resposta de memória ao antígeno, para eliminação de patógenos antes que estes causem moléstia. Portanto a vacinação visa a prevenção ou regressão e desaparecimento de determinadas doenças.

O esquema de vacinação do cão inicia-se aos 45 dias de vida, sendo o seguinte:

First dose ———————————– 42 – 45 dias de vida
1ª dose de vacina óctupla —————- 60 dias de vida
2ª dose de vacina óctupla —————- 90 dias de vida
3ª dose de vacina óctupla ————— 120 dias de vida
4ª dose de vacina óctupla ————— 150 dias de vida *

1ª dose de vacina pneumodog ———– 60 dias de vida
2ª dose de vacina pneumodog ———– 90 dias de vida

anti-rábica ———————— 120 ou 150 dias de vida
revacinação anual com vacina óctupla, pneumodog e anti-rábica

(*) opcional para algumas raças

A vacina first dose promove a imunização contra o vírus da Coronavirose e/ou Parvovirose e Cinomose.

A vacina óctupla é para a realização da imunização contra o vírus da Cinomose, Parainfluenza, Parvovirose, Coronavirose, e Adenovírus tipo 1 e 2, e contra a bactéria da Leptospirose (2 sorotipos).

A vacina pneumodog realiza a imunização contra o vírus da Parainfluenza tipo 2 e da bactéria Bordetella bronchissepticae, causadores da tosse dos canis.

A vacina anti-rábica realiza a imunização contra o vírus da raiva

 

 

Algumas considerações devem ser salientadas:

 

 

· O esquema de vacinação, bem como a sua realização deve ser feita apenas pelo médico veterinário.

 

 

· Em locais onde ocorre uma grande incidência de ratos (depósitos, chácaras, etc.) a vacinação contra a leptospirose deve ser realizada semestralmente.

 

 

· Animais que freqüentam canis e/ou hotéis devem receber a revacinação da pneumodog semestralmente.

 

 

· Após o inicio do esquema de vacinação o proprietário irá receber a carteirinha de vacinação contendo os dados do animal, o selo da vacina, a data das vacinações e o visto do médico veterinário. Essa carteirinha é o comprovante de que seu animal esta imunizado.

 

 

· Outro fator a ser destacado é que os passeios á rua somente poderão ser iniciados após o término do esquema de vacinação, assim como os banhos e o contato com outros animais.

 

 

III. Controle de Parasitas

· Endoparasitas

Os endoparasitas são aqueles que se alojam no interior do organismo do animal, podendo causar sérios prejuízos a saúde do cão. Os mais comumente encontrados são os parasitas gastrointestinais, renais e circulatórios.

O contagio se dá através da via transplacentária em recém nascidos, através de ectoparasitas e através de contato direto ou indireto com fezes e urina de animais contaminados.

O controle e a prevenção se dá conforme utilização de vermífugos.

Para conseguir bons resultados, a vermifugação deve ser realizada pelo médico veterinário, que irá determinar o principio ativo e a dose adequada, associando a vermifugação a requisitos básicos de higiene do animal.

O programa de vermifugação inicia-se com filhotes de duas semanas de vida e prossegue até aproximadamente o 6° mês de vida do cãozinho, sendo feito a partir daí um programa profilático a cada quatro ou seis meses de intervalo durante toda a vida do animal.

 

 

· Ectoparasitas

Os ectoparasitas são aqueles que se alojam por sobre o corpo do animal, causando disturbios dermatológicos e sistêmicos. Os mais comumente encontrados são as pulgas, carrapatos, ácaros e piolhos.

O controle destes parasitas se da pela orientação do médico veterinário, que irá determinar o principio ativo, a dose adequada e o intervalo de utilização do medicamento a ser utilizado, associando a requisitos básicos de higiene ambiental.

 

 

IV. Banho e Higienização

O primeiro banho do cãozinho só deve ser feito após ele ter recebido a última dose de vacina. Antes desse período o que se recomenda é a realização de banhos secos, realizado em locais apropriados e com a orientação de um médico veterinário.

O mais indicado para a realização dos banhos após o término da vacinação, é que sejam feitos em locais especializados, onde todos os cuidados são tomados.

No mais o que se recomenda é que eles sejam feitos em intervalos semanais, quinzenais ou no máximo mensais.

Para se realizar banhos em casa deve-se utilizar sabonete neutro, sabão de côco, ou de preferencia produtos específicos para cães. O banho deve ser feito em período quente do dia e utilizar água morna. Deve-se tomar extremo cuidado com as orelhas do cão impedindo a entrada de água utilizando algodão e deve-se secá-lo com toalha e secador e escovar seu pelo.

O ato de escovar os pelos deve ser feito diariamente, principalmente em cães de raças de pelo médio e longo, devendo utilizar raspadeiras e/ou escovas próprias para cães, podendo utilizar juntamente talco e/ou perfume somente específico para cães.

A tosa é um ato de embelezamento e higiene para o cão, que deve ser realizada conforme o crescimento do pelo e o padrão da raça do animal. A tosa deve ser realizada apenas em locais especializados com profissionais capacitados.

Outros fatores de higienização do animal como a limpeza dos olhos, orelhas, dentes e unhas devem ser feitos e/ou recomendados pelo médico veterinário.

 

 

V. Alimentação

Uma dieta adequada é essencial para que o animal tenha uma ótima saúde e desenvolvimento em todas as etapas de sua vida.

O cãozinho deve permanecer com a mãe até o desmame, ou seja, até 45 dias de vida aproximadamente. Após este período o proprietário deve fazer uma opção de qual tipo de alimentação o animal receberá, optando por comida caseira ou por ração. Sabe-se hoje que o mais indicado para o animal é a administração de ração.

Inicialmente, a mudança de alimentação materna requer certa paciência. O cãozinho deve receber alimentação própria de filhote, a vontade até completar 4 meses de vida; após este período deve receber 3-4 refeições diárias até completar 1 ano de vida e, a partir daí deve receber 2 refeições ao dia com alimentação específica para cão adulto. A água a ser oferecida deve ser filtrada e estar sempre fresca e à vontade para o animal.

No caso do proprietário optar pela alimentação caseira esta deve ser feita especialmente para o animal e pelo resto de sua vida. A alimentação básica constitui-se de carne bovina ou de frango ou de cordeiro ou de peru, arroz integral, miúdos (não diariamente), legumes, verduras, frutas não cítricas, queijo branco ou ricota e iogurte natural. Qualquer que seja o cardápio os alimentos devem ser cozidos em água com pouco sal . Fica proibido ofertar ao animal doces, balas, farináceos (bolacha, pão, macarrão…), frituras, temperos fortes, embutidos (salsicha, lingüiça, frios, bacon …), enlatados, feijão, fubá, milho, frutas cítricas, frutos do mar. Deve-se lembrar que a alimentação caseira não possui um balanceamento adequado para o animal.

No caso da opção do uso da ração, deve-se seguir as orientações do fabricante e do médico veterinário que irá instruir sobre qual tipo de ração é a mais indicada, existindo variações grandes entre marcas e a faixa etária do animal.

A utilização de ração específica para filhote é de muita importância pois possui altos níveis de proteína, energia e vitaminas necessárias para um crescimento sadio e adequado.

A administração de complexos vitamínicos e/ou minerais fica a critério do médico veterinário.

A alimentação em excesso leva o animal a obesidade, bem como a sua falta também acarretará problemas de desenvolvimento.

A alimentação e a água devem ser ofertados em vasilhas distintas e específicas de acordo com a idade e a raça do animal. O local de alimentação deve ser escolhido e mantido pelo proprietário, de preferencia de fácil acesso para o animal e para a realização da limpeza.

Pode-se e deve-se ofertar ao animal ossos, desde que sejam sintéticos ou ossos longos de bovinos como o fêmur, úmero ou de costela. Não ofertar ossos de frango ou ossos de bovinos pequenos e/ou com pontas. Também pode-se ofertar biscoitos caninos que possuam poder abrasivo.

 

 

VI. Habitat

O local onde o animal irá comer, dormir, fazer suas necessidades e permanecer fica a critério do proprietário, salvo alguns casos extremos, onde o veterinário deve ser consultado e orientar.

Esses locais devem ser de fácil acesso para o animal e para o proprietário, devem ser abrigados da chuva, arejados, limpos e secos.

O local de dormir pode ser uma casinha, cesto, almofada ou lençol, onde deve ser mantida uma constante higiene. O animal deve ser ensinado a realizar as suas necessidades em local apropriado, de preferencia forrado com jornal, podendo ser utilizados produtos que auxiliem no adestramento.

A limpeza desses locais deve ser feita regularmente. Pode-se utilizar os produtos de limpeza habituais do dia-a-dia, salvo em casos que os animais manifestarem um processo alérgico a esses. Durante a limpeza retire o animal e só permita a sua volta após a total limpeza do local (limpo e seco).

 

 

VII. Considerações Finais

Deve-se ter em mente que o animal age por instinto, e assim suas atitudes se caracterizam como se ele estivesse “livre” na natureza. Portanto ele deve ser educado insistentemente e corretamente a fim de que seja adaptado dentro de sua nova realidade, juntamente com seu novo lar e família.

Vale salientar que para repreender o animal deve-se utilizar principalmente o olhar e o tom de voz, pois gritos e surras não adiantam para adestrá-lo e só servem para o tornar inseguro e medroso. Lembre-se que quando o cãozinho realiza algo corretamente ele deve ser recompensado, para assim estimulá-lo a possuir o instinto que se enquadre na sua nova vida.

Lembre-se que hoje em dia encontram-se disponíveis no mercado toda uma linha de produtos especializados para cães. Assim, procure sempre utilizá-los rotineiramente, o que será ótimo para o cão e ótimo para o proprietário.

Tome muito cuidado com produtos químicos, inseticidas, raticidas, desinfetantes, plantas tóxicas e objetos que podem ser engolidos ou causarem ferimentos nos animais.

Caso você perceba algo de estranho fisicamente ou no comportamento do seu animal, procure imediatamente o seu médico veterinário de confiança, ele indicará qual o problema e qual a melhor solução. Uma visita trimestral ao médico veterinário, mesmo que o animal não apresente alterações, é indicada para mantê-lo sempre com a saúde em perfeitas condições, assim nem o animal nem os seus proprietários terão problemas.

 

Fonte: http://www.alvoradapetshop.com.br/cuidados.asp?Categoria=2