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De uma maneira geral, os cães são animais bastante ativos. Bem diferentes dos felinos, que dormem felizes durante horas seguidas. Os cães necessitam se distrair e brincar mesmo depois de atingirem a terceira idade. Não é incomum ver cães idosos brincando com outros cães como se todos fossem filhotes.

 

 

Para piorar um pouco, ainda temos uma infinidade de raças que foram desenvolvidas geneticamente para trabalhar junto ao homem. Seja auxiliando o homem na caça, pastoreando suas ovelhas, resgatando pessoas no meio da neve, ou mesmo puxando trenós, temos inúmeras raças que foram propositalmente desenvolvidas para serem muito ativas.

 

 

O problema se instala quando resolvemos transformar estes cães de trabalho em cães de companhia. Então pegamos um cão que tem toda a carga genética impelindo-o a ser ativo, e deixamos este cão ficar horas sem ter qualquer atividade. O tédio é inevitável.

 

 

É bastante comum que tais cães desenvolvam comportamentos compulsivos. Alguns lambem suas patas até feri-las; outros se coçam sem parar; perseguem o próprio rabo, mordiscam ou arrancam pêlos, e até roem móveis. Todos estes comportamentos são comuns aos cães, mas que exigem um olhar mais cuidadoso dos donos quando se tornam obsessivos. Isto é: o cão simplesmente não consegue parar este comportamento, mesmo sofrendo danos evidentes causados por eles. Os mais comuns são os problemas crônicos de pele, tais como coceiras que nunca saram, falhas eternas na pelagem, machucados que nunca cicatrizam, gengivas sangrando, etc.

 

 

Segundo o dermatologista veterinário Richard Harvey (1994) os cães geralmente começam a se coçar (ou lamber, etc) quando se sentem entediados, e depois que este comportamento se instala é quase certo que tende a piorar, e às vezes muito rápido.

 

 

Seja este cão solitário, ou mesmo muito ansioso, a origem é sempre a mesma: falta de distração.

 

 

Transportando isto para termos humanos, este comportamento não é muito diferente de quem rói unhas. É comum vermos pessoas que chegam a ferir as pontas dos dedos de tão roídas. E nem mesmo assim este roedor deixa de roê-las. Quem rói unha, muitas vezes nem mesmo percebe que está roendo, quando vê a mão já está na boca. Com os cães ocorre a mesma coisa. Trata-se de um vício, ou ainda, um comportamento compulsivo.

 

 

Como resolver este problema?

 

 

Aumente a atividade diária de seu cão. Faça com que ele faça passeios diários, e se possível, que ele tenha um horário fixo onde ele possa brincar numa praça, seja com outros cães, com você ou com um adestrador.
Certifique-se que seu cão sempre tenha um brinquedo novo á disposição dele, ou mesmo um osso suíno, pois se ele tiver um osso para roer, nem vai lembrar de seus móveis.
Se você mora em casa, e seu portão é vazado, deixe que seu cão possa ver o movimento da rua. Isto costuma distraí-los bastante.

 
Você pode tentar um tratamento com Florais de Bach.

 
Vá até uma farmácia que trabalhe com florais e peça para eles prepararem uma mistura de White Chestnut, Impatiens e Wild Oat. Esta mistura atua especificamente na incapacidade do cão de se aquietar.

Dê 4 gotas* desta mistura ao seu cão, 4 vezes ao dia. Pingue diretamente na boca dele! O período mínimo de tratamento é de 5 dias, podendo ser prolongado por até 2 semanas. Se depois de uns 4 ou 5 dias você não perceber qualquer mudança no comportamento de seu cão, é porque esta mistura deve ser reavaliada.

 

 

Existem alguns casos em que o comportamento repetitivo e a inquietação são causados por estresse, ou medo. Para estes casos a mistura indicada é outra: White Chestnut, Aspen e Mimulus.

 

 

Para que este tratamento com florais funcione é necessário que se faça um diagnóstico correto da origem do comportamento. É fundamental dizer, porém, que não haverá quaisquer danos á saúde do animal caso você use a mistura errada. Ela simplesmente não fará efeito.

 

 

(*) O número de gotas pode variar de acordo com o tamanho de seu cão. Cães de raças grandes devem tomar uma dose de 6 gotas. Já para os de raça muito pequena podem tomar 3 gotas em cada dose. Não há problemas em se dar uma dose maior do que a recomendada, mas estas gotas extras serão desperdiçadas.

 

 

Fonte: Livro “Remédios Florais de Bach para Animais”
de Helen Graham e Gregory Vlamis
Editora: Pensamento

http://www.dogtimes.com.br/ansiosos2.htm